segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PEQUENAS COISAS, ESPETÁCULOS DIÁRIOS E FELICIDADE

GENTE, DEVO CONFESSAR-LHES, QUE ESTA ÉPOCA DE FINAL DE ANO, ME DEIXA BEM DOWN, SEI QUE ISSO É ASSIM MESMO, PORQUE JÁ ESTAMOS CANSADOS E TAL, MAS EU, PARTICULARMENTE, FICO MUITO DEPRIMIDA, E ESTE ANO, POR CONTA DE UMA SÉRIE DE COISAS, ANDO MAIS DEPRIMIDA QUE O NORMAL...BEM, MAS HOJE, ANTES DE PEGAR MEU FILHO NA CRECHE, TOMEI UM BANHO E SAI PRA BUSCÁ-LO, E ENQUANTO CAMINHAVA, O VENTO ME TROUXE O PERFUME DAS FLORES QUE EU ADORO, QUE SÃO UMAS BRANQUINHAS, COM MIOLO AMARELO CLARO E SÃO MEGA PERFUMADAS, ENFIM, AQUILO ME PARECEU UMA CARÍCIA, UM SUAVE CARINHO DO VENTO PRA MIM...ISSO ME DEU ÂNIMO NOVO E ME FEZ OLHAR PRAS COISAS DO CAMINHO POR ONDE EU SEMPRE PASSO E NUNCA AS TINHA OBSERVADO...E ISSO ME RECORDOU MUITAS COISAS BOAS E PRINCIPALMENTE, QUE AVIDA É FEITA DISSO, DE PEQUENAS COISAS QUE FAZEM A DIFERENÇA E DE DETALHES ESPECIAIS DE NOSSO DIA, QUE SÃO SIMPLES, MAS QUE DEIXAM EVIDENTES O QUÃO MARAVILHOSA É A VIDA! É COM ESTE ESPÍRITO, E COM A LEMBRANÇA E A VISÃO DESTES PEQUENOS ESPETÁCULOS DIÁRIOS É QUE QUERO ENTRAR 2012! E SÃO ESSES OS MEUS DESEJOS PARA TODOS EM 2012, QUE TODOS POSSAM PERCEBER OS PEQUENOS ESPETÁCULOS QUE A VIDA NOS DÁ TODOS OS DIAS E VIVER, PLENAMENTE A FELICIDADE NESTE NOVO ANO QUE SE INICIA! FELIZ ANO NOVO A TODOS E OS MEUS VOTOS DE PROFUNDAS PERCEPÇÕES!

Ps. O NOME DA FLOR QUE FALEI, É PLUMERIA BRANCA...LINDAS E PERFUMADAS, AS DA FOTO ABAIXO...JÁ AS ELEGI, AS FLORES DE 2012!


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

PERMITA-SE AMAR OU DEIXE DE VIVER!



       Não acredito em pessoas que falam de amor, sem vivê-lo. Há pessoas que falam de amor como se o entendessem, mas não tem conhecimento de causa. Não consigo acreditar no que estas pessoas falam e nem aceitar o que dizem, porque na minha opinião, pra falar de amor, você tem que vivê-lo. Falar sobre amor, não é como falar da morte, que todo mundo fala sobre, sem conhecer...Falar, escrever, dissertar, divagar sobre amor, só deveria ser permitido, àqueles que se permitem viver isso. Eu vivo o amor. Vivi muito já, e ainda quero viver mais e mais amor, até o meu último dia. Porque pra falar de amor, é necessário saber que não se fala só do amor por si dito, mas de tudo que faz parte dele, da vida e das coisas que ele traz consigo. Falar sobre amor, sobre amar, é falar sobre: o brilho nos olhos, sobre o encantamento, a ternura, sobre  romper barreiras, o transpor dos muros, sobre correr riscos, sobre doar-se, sobre perder, sobre sofrer, sentir saudades, chorar e sorrir, sobre entregar-se inteiramente...sobre viver. 
        Sim, viver! A vida é feita disso, de tudo isso eu diria, e talvez a maior essência dela própria, possa ser somente vivenciada, por quem ama. Por isso não acredito em quem fala de amor e não se permite amar, tem medo de amar...medo de amar? Bem, então você tem problemas sérios, porque se esconde da vida na minha opinião e tem medo de viver e de receber as bençãos que só os amantes podem receber e perdes a oportunidade de crescer, crescer como ser humano e de entender, que a vida é feita de amor, e que sem ele, de nada vale nossa existência. Beijos queridos...que possamos nos permitir amar e entregar-mos definitivamente à maravilha que é o amor!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

OBSERVAÇÕES

        

                                                    

 Olá pessoas! Faz tempo que ando correndo e não consigo passar por aqui, mas hoje, finalmente, voltei pra vocês! Hoje vim falar pra vocês sobre algumas observações que venho fazendo ao longo deste tempo que estive submersa em diversas atividades...A primeira delas, é a de que a gente é muito pequeno. E eu falo pequeno no sentido de sermos insignificantes, diante da grandiosidade do mundo.                              
           Vejo pessoas reclamando de coisas que não tem, mas ao mesmo, tempo, são coisas que elas não buscam e por isso nunca vão ter. Outro dia, uma destas pessoas, me disse: - Nossa, se soubesses como te invejo! Queria ser que nem tu és, te acho muito cabeça, toda cult! -  Gente, ainda não sei bem o que a pessoa quis exatamente dizer com isso, mas vocês, se me conhecem um pouco, devem imaginar o que respondi, não é mesmo? 
           A gente pode tudo. E não tem que invejar ninguém por algo que a pessoa é, mas sim, se quer tanto ser assim, então busca isso pra si. Algumas pessoas me acham descolada, antenada, cult...Eu não fui sempre assim. Eu me tornei assim. O que é preciso? Bem, pra começar, tem que querer. Querer estudar, ler, aprender e principalmente ouvir e observar. Antes de tudo isso, tem que gostar. Porque não se pode ser nada, sem antes gostar, porque ai não é verdadeiro e você então, não vai nunca, conseguir ser quem deseja se tornar, se não amar verdadeiramente esse jeito novo e as coisas que envolvem isso.   Além disso, o que é que torna alguém cult? Será os livros que ela lê? As coisas que faz? Ou será o jeito que se veste? Não sei. Porque sou quem sou, porque simplesmente, sou. Sempre amei ler, tudo, até papel higiênico escrito...Música? Sempre gostei, de tudo, sou mega-eclética e também já ouvi e até ouço ainda de vez em quando, as músicas da moda, então isso não caracteriza alguém. Roupas? Bem, sempre tive um estilo próprio e com o tempo, fui me encontrando, achando meu jeito de me vestir e de me sentir bem. Então, não me considero cult, por qualquer destas coisas. Na verdade, basta uma pessoa querer ser, gostar disso e será. Eu sempre fui diferente, pelo menos sempre me senti diferente, talvez isso seja cult. Sempre busquei alimentar alma e cérebro com coisas boas por achar que este era o meu caminho, uma boa escolha e a partir daí, me tornei quem sou. Por isso não me invejem, transformem-se também se desejar.
             Outra observação, é que a gente não percebe, quanta coisa deixa de fazer e de viver em função de nossos medos. Por exemplo: eu detesto altura. Tenho muito medo de altura, e nunca gostei de enfrentá-lo, e em função disso, diversas vezes deixei de me divertir com minhas amigas, em parques de diversão ou excursões, por medo. Me dei conta que o medo não é algo legal e que ele nos impede de viver muita coisa e isso é ruim. As vezes, acredito, que tenhamos que enfrentá-lo, para podermos vencê-lo e aproveitar mais a vida. Quantas vezes a gente deixa de dizer as coisas que sentimos pra quem gostamos, por medo da reação? Pois é, nessas situações perdemos muitas coisas...e até pessoas.
Enfim, muitas das coisas que observo, são, obviamente, coisas muito simples e já ditas, mas as vezes, acho que precisamos revê-las, lembrá-las, pra que não esqueçamos a importância real das coisas, e em tempos de "amnésia obrigatória", como escreveu Martha Medeiros, num artigo publicado no Jornal Zero Hora, em sua coluna dominical, é necessário que consigamos lembrar das coisas básicas mas fundamentais que fazem parte de nós e de nossas vidas. Coisas como os valores que ensinamos pros nossos filhos e o refletir das emoções, de maneira positiva e jamais negativa. A vida está ai, e só vive de verdade, quem consegue vê-la acontecendo, todos os dias, nas coisas mais tolas e nas pessoas mais próximas a nós, por isso vamos vivê-las e permitir que ela aconteça, como tem que ser. Um abraço a todos e até o próximo, post. Bjkas.


                

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SARAU BEAT


Olá pessoas! Ando sumida, mas ainda amo vocês! é que tenho andado bastante atarefado, mas como sempre, assim que posso, retorno pra cá e coloco mais coisitas no ar! Hoje, estou passando aqui pra trazer pra vocês o evento que vai rolar no sábado, dia 26/11/2011, às 18h no CulturaRockClub (Av. Luzitana, 140, Bairro São Geraldo), o Sarau Beat. Um sarau, reunindo diversos artistas e de canja, com a música boa dos Capotrastes...Gente, acho que vai estar incrível, e evidentemente, não dá pra perder! Abaixo está o Flyer do evento que é pra vocês verem, ok? Fica a dica então...abraços, e até o próximo post!

                                  

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A DOR QUE DÓI MAIS - MARTHA MEDEIROS


A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Martha Medeiros

sábado, 12 de novembro de 2011

De dentro do buraco...

              Tem dias que não precisavam existir, no meu caso, o dia de hoje é um deles. Há dias em que tudo que a gente quer é pode ter um buraco, um poço, um lugar qualquer pra ficar quieta e sem ninguém por perto pra te encher, o meu hoje, definitivamente, foi um destes dias. Eu não sei o que é pior, na realidade, se é o problema que você tem que resolver e não sabe como, se são as pessoas te criticando e não te ajudando em nada, se são aquelas que pra tentar te ajudar, eu sei, ficam te dando conselhos ou se é essas todas que não percebem, que a única coisa que a gente quer, em um dia como foi o meu hoje, é um colo, um carinho e alguém que fique em silêncio com a gente...
              Hoje, só o que eu precisava era disso, um colo, alguém que ficasse comigo, segurasse minha mão simplesmente e ficasse ali em silêncio...Mas, eu não posso ser mal agradecida, sei que todos os outros, tentam ajudar e que as pessoas são assim mesmo, só enxergam a si e acham que você tem que fazer o que elas querem e não compreendem, a nossa necessidade real...na verdade, cada uma tenta ajudar do seu jeito, mas na maior parte das vezes só pioram como você está se sentindo e isso é complicado.
               É claro que o buraco seria mais fácil, e é obvio que isso é uma fuga, e que isso não resolve os problemas, tenho esta consciência...mas que mal há em querer ficar apenas encolhida ali, por algumas horas? Não vejo mal nisso...
            Tudo que eu queria hoje, era um colo, mas ninguém percebeu, ninguém se deu conta disso, e até pra quem eu pedi, a resposta foi negativa. Bastava um colo, um gesto de amizade que fosse, mas ao contrário, a gente se sente ainda pior, quando pede e não dão, e pior ainda, quando acham que isso é coisa de menina mimada, e não é. Mas eu entendo, que as pessoas são assim, egoístas, e que acham que você tem que ser forte e valente o tempo inteiro, e que tem que enfrentar e resolver tudo e lutar contra tudo e todos, com todas as forças, mas não é assim...não tenho muitos poderes, sou só eu, não sou nenhuma heroína e sou tão frágil quanto qualquer pessoa, as vezes caio também, e fico tão triste quando qualquer ser humano e sou tão sensível quanto qualquer outra mulher, porque não sou uma rocha e não quero ser...então por favor, entendam, que eu tenho minhas crises, minhas TPM´s, minhas neuras, minhas nóias e tudo isso, é coisa de gente mesmo, de carne e osso, como eu sou e que quando digo que preciso de colo, não é por ser mimada, é porque realmente é o que preciso e só isso...
               Oração faz bem, claro que faz, mas também não resolve meu problema. Conselho, é bom, as vezes ajuda, mas em dias como hoje, as vezes não é o que a gente quer ouvir e nem o mais fácil. Críticas, são construtivas sim, mas não quando a gente já está se sentindo um lixo. Agora, um colo, um abraço, e o silêncio, isso sim, pode fazer milagre e ainda conseguir salvar o dia, por isso, quando pedirem colo a você, por favor, deixem de lado o que estão fazendo e dêem, nem que por cinco minutos, porque isso, pode ser o que vai salvar alguém, de querer ir pro buraco de vez e ficar por lá. Além disso, é ai, neste momento que na maior parte das vezes, eu realmente sei com quem eu posso contar de verdade, e quem de fato me quer bem...Eu sei que é chato ficar com alguém chorando por perto, mas o choro cessa, se o carinho é verdadeiro e se sabemos que podemos contar com quem a gente pede ajuda. No meu caso, eu raramente, quem me conhece sabe que é verdade, peço ajuda, mas quando peço, é porque realmente preciso e normalmente por isso, as pessoas que me conhecem verdadeiramente se preocupam quando eu "caio meus tombos"... 
                 Hoje, eu precisava disso, cheguei a pedir, mas sei lá porque, acharam que não era tão grave, que eu estava fazendo drama, de repente, ou foi por puro egoísmo, eu acho, e me deixaram a deriva, sem colo quando eu realmente precisava...pois bem, a dor só dói em quem está sentindo e existem coisas que não tem uma lógica, nem uma razão, mas o fato é, que eu agora, continuo mal e estou dentro do buraco, procurando um mais fundo pra me enfiar e só espero que quando eu chamar de novo, alguém venha em meu socorro...e pior, já não bastasse o problema, ainda tem agora a decepção de não ter sido atendida...isso não é capricho, é necessidade mesmo e é muito duro, a gente se enganar com as pessoas e descobrir, quando você precisa delas, que elas não querem te acolher...Bom, agora, vou ficar aqui, com meu silêncio, porque já sei, com quem eu posso e não posso contar e sei que talvez, eu esteja chamando as pessoas erradas, mas ainda assim, tenho fé que de repente, entendam o momento, e apareçam pra me tirar daqui...boa noite pessoas!


domingo, 6 de novembro de 2011

TEXTO DE CAIO FERNANDO ABREU

Gente, me identifiquei com este texto e por gostar do autor, também, resolvi colocar aqui pra vocês, também apreciarem e quem sabe, como eu, também se identificarem...beijos, e até o próximo post.
Segue o texto.

“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”
(Caio Fernando Abreu)

domingo, 30 de outubro de 2011

SOU BRUXA


Sou bruxa, mulher, útero latente
da única vertente,
da mágica real.
Sou feiticeira, de araque, de brincadeira,
de verdade, de fundo de quintal.
Com a varinha faço mágica,
com o cordão traço, o portal,
No teto abro portas,
que mostram a Lua,
e me levam pra um outro plano Astral.
Quando solto minhas palavras,
sei que elas não podem a mim retornar,
por isso tomo cuidado,
com tudo que vou desejar.
Sou mãe, tenho ventre,
sou Sacerdotisa Universal,
Continuo na bruxaria,
visitando o espaço sideral.
Com as fadas eu voô,
brinco entre os feixes de luz,
Com as salamandras eu danço,
e sou feliz.
Como meus amigos duendes eu sou levada,
e atravesso arco-íris de cores,
Na água sou sereia e canto em coro,
enfeitando de conhas meus quadris.
Sou bruxa sim, e com muito orgulho sou.
Não tenho medo de assumir,
o que de fato Deus me criou.
Porque sou mulher, sou magia,
e também coração,
no peito de uma bruxa, sempre há amor
e compaixão.
Afinal de contas nós é que fazemos a trama da vida
em cada fio que tecemos, um destino se faz
Sou feiticeira alegre,
que com muita fé e esperança,
da sua magia e sua descendência, não se desfaz.
Pois a todas as irmãs eu digo,
minhas caríssimas bruxinhas,
Perfeito amor e confiança, fiquem todas em paz!

SABRINA MEDEIROS (OU RAVEN)

FELIZ DIA DAS BRUXAS, A TODAS AS IRMÃS DA GRANDE ARTE. QUE A DEUSA NOS ABENÇOE E NOS CUBRA TRAZENDO TEMPOS MELHORES E UM MUNDO MAIS CHEIO DE MAGIA TODOS DE NOSSA HUMANIDADE. BJOS BRUXINHAS!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

DIA DE CHUVA


DIA DE CHUVA
 
Chuva cai rápida lá fora,
Como que uma brincadeira de bolas de sabão,
Cada gota pesada de partículas pequeninas de sonhos
Cheias de cores, deslizam pelo vidro.
Uma chuva colorida na primavera,
Que reluz com os fracos raios de sol,
Molhando as folhas das árvores,
Colorindo-as de flores e frutos pequeninos,
Cheias de perfumes bons...
Chuva limpa, lava a alma,
Ilustra o dia meio quente, meio frio desta estação,
Faz correria nas ruas, faz neblina em nossas vidas,
Cria ruas de guardas-chuvas, multicoloridas,
Cobertas de diversos tons...
Ai, chuva, como é boa a chuva!
Vem acalmar o coração...

SABRINA MEDEIROS

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Serge Gainsbourg, o homem que amava as mulheres



Pessoas, estou trazendo um vídeo pra vocês de um compositor francês que já virou minha paixão...confesso! O vídeo é de uma música conhecida, Je T´aime...Mon Non Plus, mas que acredito, que como eu, poucos sabem quem é o autor dela...Assisti o filme que fala a respeito da vida e obra do compositor Serge Gainsbourg (Gainsbourg - O Homem que Amava as Mulheres) e além de descobrir que foi ele quem a compôs, fiquei encantada com a obra dele e a forma como ele via o mundo...Eu na realidade, nem sabia que muitas das músicas, que eu já conhecia eram dele, inclusive esta do vídeo acima, e sabia menos ainda, que ele teve um affair, com a bela, Brigitte Bardot...Há detalhes muito interessantes no filme, e claro cenas lindíssimas (parabéns ao diretor de fotografia!), como todo bom cinema francês...a atriz que interpreta a bela Barbarella, é muuuuuito parecida com ela e o ator, nem se comenta! Bem fica a dica, porque o filme é ótimo, é engraçado e a trilha, nem preciso falar, né? Beijos, até o próximo post!

domingo, 23 de outubro de 2011

VOLÚPIA, DE FLORBELA ESPANCA


VOLÚPIA

No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frémito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
A sombra entre a mentira e a verdade...
A núvem que arrastou o vento norte...
— Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de volúpia e de maldade!
Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito como lanças!
E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felinamente, em voluptuosas danças...              

FLORBELA ESPANCA
LUXO, CALMA E VOLÚPIA, DE RENÉ MATISSE

CURSO DE MAQUIAGEM PROFISSIONAL, BOM, BARATO E COM CERTIFICADO!

Gentem, to trazendo uma oportunidade pra vocês de aproveitarem pra aprender como ficarem ainda mais lindas...é que estão abertas as inscrições para o curso de maquiagem ministrado pelo Alexandre Munhoz, meu muy querido amigo, pra que nós, que já somos belas, possamos aprender a fazer aquelas makes lindas que ele faz na produção das modelos que ele fotografa (que já mostrei aqui, mas quem quiser conferir as fotos  do "Man" e quem sabe aproveitar pra fazer as suas também, pode acessar o flick dele http://www.flickr.com/photos/alexandremunhoz, são lindas!), não é o máximo? Então gurias, aproveitem e corram pra se inscrever, porque o curso tá baratinho (só R$ 50,00 pilas!), e a gente ainda vai ganhar um certificado, não é ótimo? Pois, é...Abaixo, está o folder do curso e as informações pra quem quiser se inscrever...aproveitem! Beijos e até o próximo post!




sexta-feira, 14 de outubro de 2011


                                  




"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer,mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louca e santa.Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."

Oscar Wilde

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

AUMENTE SUA DELICADEZA EM ATÉ 28 CM - FABRÍCIO CARPINEJAR

Gente, hoje estou Carpinejar, muiiiito e por isso está difícil decidir qual dos textos deles, é o melhor pra postar aqui...porque adoro os textos do Fabrício Carpinejar, ele está sempre na minha galeria de vip´s e dos mais recomendados...A delicadeza e a maneira como é fácil de se identificar com as coisas que ele escreve, é digno de prêmios...Mas por hoje, como acho que o mundo e as pessoas, e os cavalheiros, andam precisando mesmo é de mais "DELICADEZA",  escolhi postar este que fala a respeito...Aproveitem e se deliciem com o jeito "delicado" de Fabrício Carpinejar, falar a respeito da natureza humana...Beijos e até o próximo post!


TELA DE
MODIGLIANI



AUMENTE SUA DELICADEZA ATÉ 28cm 

Fabrício Carpinejar 


          O que leva o homem à impotência é o cuidado. O que leva a mulher à frigidez é o cuidado. O excesso de cuidado. Cuidado demais ataca. Nunca vi uma mulher ou um homem gostar sem criticar. O embaraço do sexo não decorre da ausência de intimidade, mas da intimidade. E da cobrança que vem com ela. Mais fácil gozar com estranhos. 
          Depois de partilhar meses e cadernos de jornal com nosso par, abandonamos o elogio. Passamos a cobrar e expor os defeitos para que sejam corrigidos. É o cigarro, é a alimentação, é a distração, é o pouco caso com o dinheiro, é a indeterminação do trabalho, é a preguiça. A convivência traz a preocupação com o namorado ou a namorada e uma esquisita vontade de interferir. Entre conhecer e mandar, é um passo. Ou um tropeço. As mais duras agressões não provocam hematomas, ocorrem em nome da sinceridade. O amor é confundido com pancadaria. Um teste de resistência. Uma prova de esgotamento nervoso. Se o outro não quer, que vá embora, que desista do prêmio maior que é a confiança. Há uma visão sádica que não ajuda nem o masoquista. Falta medida. Falta parar e recomeçar o namoro. Falta esquecer e perceber que o próprio passado não é imutável, não existe certo ou errado, que nem tudo por isso é duvidoso. A eficácia mata o erotismo. 
           O aproveitamento total do tempo do relacionamento não colabora com a vaidade. Custa um agrado antes de transar? Uma meia-luz de palavras? Não estou pedindo para mentir, muito menos fingir, mas falar um pouco bem para acordar os ouvidos e despertar o interesse. No início, os joelhos são venerados, os ombros recebem moldura de madeira, os cabelos são alisados com a decência de um espelho. As expressões afetuosas vão e voltam, repetidas com diferentes timbres. Todo homem no começo é, ao mesmo tempo, um tenor, um barítono e um baixo. Toda mulher no começo é, ao mesmo tempo, uma soprano, uma mezzo e uma contralto. Dependendo da região que toca, a voz muda. Com a relação firmada, a excitação torna-se automática. O corpo tem que pegar no tranco. A devassidão é trocada pela devassa terapêutica. Desculpa e por favor saem de moda. Como existe o trabalho, a casa, o dia seguinte e terminou a paixão (e somente os apaixonados são sobrenaturais e não sentem cansaço), o sexo pode ser mais prático, mais direto, pode até não ser. Na cama, estaremos falando dos problemas, das contas, do que deve ser mudado na personalidade. 
            Não encontraremos paciência diante do relógio. Não vamos procurar cheirar a pele para atrair o beijo. Eu compreendo perfeitamente quando um homem broxa se a cada instante é lembrado de sua barriga. Eu compreendo perfeitamente quando uma mulher decide dormir quando sua lingerie nova não foi reparada. Nunca acusamos quem a gente não conhece. Julgamos infelizmente quem vive nos absolvendo. 

Foto Publicitária de Oliviero Toscani
(www.olivierotoscanistudio.com)

"LIBERDADE NA VIDA, É TER UM AMOR PARA SE PRENDER." 

FABRÍCIO CARPINEJAR

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

MOSTRA AEROSPOSTALES DE EUGENE DITTBORN - 8ª BIENAL DO MERCOSUL - SANTANDER CULTURA


Olá pessoas! Estive na Bienal esta semana que passou, e em visita ao Santander Cultural, pude apreciar  as obras de Eugene Dittborn, artista chileno, bastante presente no cenário artístico atual e que tem uma maneira particular de construir e elaborar sua obra. As telas de Dittborn, não são propriamente telas, mas sim enormes painéis, feitos de um material similar ao TNT , alguns são literalmente costurados e têm em sua aparência, propositalmente, dobras, como que as de origamis (dobras montes e dobras vales), geradas pela forma que o artista as envia a cada lugar que as expõe pois a mostra de seu trabalho é de proposta itinerante, e o nome dela em si já diz como são enviados os seus trabalhos: Aeropostales de Dittborn.                                  
A meu entender, a idéia do artista é passar para cada um que as assiste, o conceito principalmente de identidade, mas também de morte, recordações e tempo. É possível analisar nos painéis, a idéia de Dittborn de transpor as barreiras sociais e fazer com que seus expectadores possam fazer uma conexão entre cada um deles e “viajar” por cada imagem que ele constrói de maneira aprofundada nestes conceitos.                                                              
Existe entre os painéis, um, que me impressionou muito e eu pude “viajar muito neste conceito de identidade proposto pelo artista,  onde Dittborn criou uma moldura com “digitais” falsas e que no centro ele fixou desenhos de rostos pintados por internos de hospitais psiquiátricos e fotos de pessoas marginalizadas e procuradas pela policia, onde, ele passa muito esta idéia de identidade. Eu, quando vi este painel em especial,  em minhas observações particulares, me questionei, se algum dia, aquelas pessoas tidas como “excluídas e marginalizadas”,  imaginaram sequer, que suas imagens estariam expostas como uma obra de arte, e mais, me questionei se, Dittborn, talvez,  não quisesse de fato criar este questionamento e deixar evidente que as imagens de rostos, mesmo que tão diferentes, quando todas juntas, tornam-se iguais, levando em consideração a história comum de todos e seu porque de estarem ali. Na verdade, interpreto que Eugene, quis criar a dúvida e o questionamento de sermos ou não diferentes, pois afinal, somos todos pessoas e a única coisa que nos separa das outras é a trajetória individual de cada um. Viram como pude “viajar” muito na minha visitação a Bienal?                                                                                                          
Bem pessoas, arte é muito relativa e cada um interpreta de forma diferente, mas o fato é que, a proposta da arte em si, é sempre a mesma, fazer as pessoas pensarem, refletirem e enxergarem ou chegarem além da compreensão comum, e quem gosta de arte sabe disso, e sempre que se depara com um cenário tão completo como o da Bienal, já vai, praticamente buscando entender o que se passou na cabeça daquele artista e entender a sua “loucura”, a fim de expandir suas próprias idéias e trazer ou guardar pra si, as impressões mais reais a sua sensibilidade e não somente, para ver o que “aquele cara louco” criou desta vez...Esse é o fundamento da arte e o ar que move a nós, artistas, principalmente porque vivemos em um mundo tão cheio de contrastes, conceitos e pré-conceitos  e muitas superficialidades, é que buscamos teorizar isso e transpor os paradigmas, com o objeto que temos em nossas mãos, as intervenções e criações artísticas em todos os campos. Queremos e propomos a quem nos observa e nos busca, mostrar outro mundo, seja ele feito de cor e fantasia, ou de música e poesia, mas um mundo onde as questões existem e estão ai pra serem feitas e se possível, respondidas por qualquer um de nós.
Queridos, fico por aqui, porque já me empolguei (pra variar, não posso falar de arte que me empolgo! Fazer o que? Ossos do ofício... afinal amo o que escolhi fazer!)  no post e deixo abaixo algumas das fotos que tirei na visita (que ficaram péssimas, algumas bem desfocadas e tremidas, porque minha bateria estava acabando e eu estava cheia de bagulhos nas mãos) e espero que visitem também e tirem suas próprias conclusões, e possam acima de tudo refletir muito, sobre tudo que o artista quer dizer e tudo que eu escrevi aqui. Beijos a todos e até o próximo post!





Minha turma de Artes Visuais

Constanza (minha colega de turma ), eu e Juliana (também minha colega), no lado externo da intervenção artística no Centro de Poa, na antiga prefeitura ou no "Teto do Centro" como chamei!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

DESISTIR?, POR CORA CORALINA


Desistir?


Eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei 


realmente a sério.


É que tem mais chão nos meus olhos do que cansaço


nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos


do que tristeza nos meus ombros, mais amor no meu 



coração do que medo na minha cabeça.



(Cora Carolina)    




domingo, 2 de outubro de 2011

EM BUSCA DO LIVRO (OU DA LEITURA) PERDIDO (A)


Boa noite pessoas, ou bom dia, dada a hora que escrevo este post, mas é que como sai da inércia que me assolava os últimos tempos, não me restaram muitas horas para atualizar meu blog e hoje, depois de uma conversa agradável sobre livros e cultura com pessoas que muito estimo, percebi que ainda preciso aprender e ler muito, apesar de ser viciada em livros, percebo que apesar disso, ainda preciso ler muito e tenho sede de saber cada vez mais e quem sabe, também me tornar assim, um pouco mais culta e mais sábia (apesar de não me sentir burra), afinal os livros são, além de uma ótima companhia e uma agradável forma de se viajar a outros mundos, são sobretudo, excelentes mestres, e por isso, resolvi escrever sobre isto e aproveitar para juntar aqui uma lista de alguns livros que ainda quero e que sinto que preciso muito, ler. Alguns, eu sei, são encontrados em versão pocket, o que me facilita muito, tendo em vista o preço que sai, comprar exemplares autênticos, em edições normais (o que acho absurdo, num país culturalmente rico como o noso, o preço da cultura e dos materiais que incentivam a mesma, serem absurdos, por vezes abusivos, impedindo as pessoas de menor renda de desfrutarem deste tipo de prazer) , e outros, certamente, também encontro em sebos, e como vem aí a Feira do Livro, já vou aproveitar, certamente para buscá-los também por lá...Tenho, sempre tive e incentivo muito o hábito da leitura, pois acho nobre as pessoas que buscam o saber, sem preconceitos intelectuais e com abuso, com vontade verdadeira de ler e de tornarem-se mais ricas intelectualmente e portanto, fiz a minha lista baseada neste tipo de necessidade e em busca deste tipo de riqueza. Haverão nela, muitos autores e autoras, que já li uma ou outra coisa, mas que por ter gostado muito, gostaria de ler outras obras e terão também muitos clássicos da literatura, que é verdade, muitas pessoas já leram e talvez se perguntem como, eu ainda não li, mas  o fato é que pequei, nisso talvez, mas cá estou para tentar redimir-me e então, desfrutar também destas obras. Bem, abaixo está a dita lista, e se alguém os tiver e quiser me emprestá-los e/ou me doá-los, estou aceitando, ou se ainda, tiverem alguma sugestão de livros que eu não mencionei aqui, e acharem que valem a pena, por favor comentem, que é pra eu ir "em busca do livro perdido", ok? Beijos, e até o próximo post...

- Os Miseráveis, de Victor Hugo;
- Cem anos de solidão, de Gabriel García Maques (deste autor já li, Do amor e Outros Demônios, e adorei!);
- A Hora da Estrela, de Clarice Linspector;
- Crime e Castigo, de Dostoiévski (comecei a ler e tive que devolver na biblioteca, uma lástima, não consegui terminar!);
- As Meninas, de Lygia Fagundes Telles;
- A Disciplina do Amor, de Lygia Fagundes Telles (me foram muito bem recomendados os textos dela, quero muito ler);
- Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto;
- Os Lusíadas, de Camões (é clássico, sempre quis tê-lo, mas por razões que até eu desconheço, não o comprei, nem li ainda...);
- Macunaíma, de Mário de Andrade;
- Vidas Secas, de Graciliano Ramos;
- Hamlet, de W. Shakespeare (clássico do teatro, principalmente, e impossível deixá-lo passar);
- Capitães de areia, de Jorge Amado;
- A Metamorfose, de Franz Kafka;
- Admirável Mundo Novo, de Aldos Huxley;
- Madame Bovary, de Gustav Flaubert;
- Sagarana, João Guimarães Rosa;
- Poesias, de Fernando Pessoa;
- Guerra e Paz, de Leon Tolstói;
- Memória do Fogo, Eduardo Galeano;
- Memorial de Isla Negra, de Pablo Neruda;
- Sonetos para amar o amor, de Camões;
- Senhor e Servo e outras histórias, de Leon Tolstói;
- O Gato por Dentro, de Willians Borroughs;
- Noites Brancas, de Dostoiévski;
- A Divina Comédia, de Dante Alighieri;

E tem muitos outros, alguns destes títulos eu vou baixar do portal federal, aquele do Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp), que é do governo e funciona como biblioteca pública on-line, o que é ótimo, pois possibilta acesso a muitas obras clássicas, basicamente, mas que já é um começo e outros, como disse, estou a caça...beijokas...e agora fui!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O desapego...


Boa noite pessoas, estou aqui hoje pra falar de um assunto que está em alta no momento, o desapego. Nestes últimos tempos o desapego virou moda, tenho escutado e visto essa palavra quase que diariamente, e confesso, com a insistência dela em aparecer a minha frente, também venho tentando usá-la com mais freqüência e até utilizá-la mais em minhas mentalizações diárias e no meu vocabulário...Mas a verdade é que desapegar-se não é tarefa simples assim, há de se ter realmente vontade de fazê-lo, senão, isso pode ser uma algo mais difícil do que parece e não me refiro exclusivamente ao desapego material, pois considero este como o tipo de desapego mais fácil de se fazer, uma vez que desapegar-se de uma roupa, um sapato que se gosta muito, passa a ser muito fácil porque  podemos repor a peça  com outra e isso na maioria das vezes, é até muito divertido...Mas me refiro a outro tipo de desapego, mais profundo e talvez mais doloroso, o desapego sentimental, humano, emocional...Desapegar-se de pessoas é bem difícil e grande parte das vezes bastante complicado, uma vez que todos somos únicos e diferentes, desfazer-se de pessoas é uma "missão quase impossível", pois todos temos qualidades e defeitos e sempre, de alguma forma, deixamos nossa marca nos outros, podendo ser significativa ou não, sempre deixamos,  e isso pode ser a maior dificuldade quando se trata de desapego humano. Desconectar-se de pessoas que sentimos algo, que vivemos e convivemos pode ser bem difícil e esse é um desapego que exige mais do desprendimento, requer tempo, paciência e pode inclusive, envolver sentimentos e grandes rupturas, por isso a dificuldade em praticá-lo. Mas acredito que muitas vezes, isso é necessário e requer um tanto de parcimônia para se conseguir isso...De outro modo, nosso egoísmo em prender e prender-se a pessoas de maneira até doentia, muitas vezes, pode atrapalhar muito, mas ainda assim, muitas vezes é necessário...
Tenho tentado, contudo, o desapego aos hábitos que me são prejudiciais, aos vícios desnecessários, e aos comportamentos inadequados, que na maior parte das vezes, repetimos inúmeras vezes sem que nos demos conta. Este desapego talvez seja um dos mais necessários, pois na maior parte das vezes, nos apegamos a hábitos e rotinas que nos tornam pessoas pesadas, amargas e isso é muito ruim, por isso, praticar o desapego, nesse caso, exige determinação, tempo, paciência e muita disciplina por vezes...
Bem gente, de mim, só resta dizer que acho que é uma palavra que hoje está em moda, mas que acho que deveríamos usá-la sempre, pra todos os tipos de “apego”, pois dizem, os espíritas e os mais espiritualizados que é praticando o desprendimento que evoluímos, ascendemos na cadeia espiritual e quem sabe, nos tornamos seres melhores...Então, vamos aproveitar  a moda, e praticar o desapego também...quem sabe não conseguimos nos desapegar de algumas coisas que não precisamos mais...Beijos, pessoas e até o próximo post! 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

POEMA DE SHAKESPEARE PARA ALIVIAR A ALMA...

OI PESSOAS, HOJE SÓ ESTOU PASSANDO AQUI, PORQUE COMO SABEM, ADORO POEMAS E POESIAS E EU ATÉ ME ARRISCO A FAZER AS VEZES DE POETISA DE VEZ EM QUANDO, MAS HOJE VIM ESPECIALMENTE DEIXAR PRA VOCÊS, UM POEMA LINDO DE SHAKESPEARE PRA ALIVIAR UM POUCO A ALMA DO CANSAÇO DA SEMANA E FLOREAR UM POUCO DE SENSIBILIDADE NESTE FINAL DE NOITE NA ALMA DE CADA UM DE VOCÊS...DEGUSTEM E SE QUISEREM, COPIEM, PORQUE VALE A PENA...BEIJOS, E ATÉ O PRÓXIMO POST!
THE LOVERS, DE RENÉ MAGRITTE




          Quando penso em você me sinto flutuar,
me sinto alcançar as nuvens,
tocar as estrelas, morar no céu...
Tento apenas superar
a imensa saudade que me arrasa o coração,
mas, que vem junto com as doces lembranças do teu ser. 
Lembrando dos momentos
em que juntos nosso amor se conjugava
em uma só pessoa, nós ...
É através desse tal sentimento, a saudade,
que sobrevivo quando estou longe de você.
Ela é o alimento do amor que encontra-se distante...
A delicadeza de tuas palavras
contrasta com a imensidão do teu sentimento.
Meu ciúme se abranda com tuas juras
e promessas de amor eterno.
A longa distância apenas serve para unir o nosso amor.
A saudade serve para me dar
a absoluta certeza de que ficaremos para sempre unidos...
E nesse momento de saudade,
quando penso em você,
quando tudo está machucando o meu coração
e acho que não tenho mais forças para continuar;
eis que surge tua doce presença,
com o esplendor de um anjo;
e me envolvendo como uma suave brisa aconchegante...
Tudo isso acontece porque amo e penso em você...
William Shakespeare

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

FOTOS FEMININAS DE MUITO BOM GOSTO E SENSIBILIDADE

                      Meninas, este post é pra falar especialmente de um cara que eu admiro pra caramba e que manda muito bem quando o assunto é fotografia...Eu já falei dele antes e das outras atividades que este "garoto Bombril"  desempenha muito bem, e do grupo "cult ", digamos, criado por ele, o Cultura Rock Club, mas hoje, eu volto a postar sobre ele, porque como eu disse, ele manda bem quando o assunto é foto, e principalmente, quando são fotos femininas...Eu não sei como ele faz isso, mas ele tem um dom de deixar muita gente de queixo caído e a mulherada realizada, porque as fotos que ele faz, são sensuais, mas com uma delicadeza e sensibilidade, que conseguem traduzir exatamente a essência de cada uma das damas que ele retrata, e acreditem, ele trata todas assim, como damas, porque o cara é um gentleman!
               Bem, dotado de um entendimento e um olhar diferenciado sobre a alma feminina, Alexandre Munhoz consegue fazer de todas suas modelos, mulheres fatais, belas musas e deusas sensuais. Acreditem donzelas, nada de vulgar, tudo muito bonito e de bom gosto, mesmo!
            Eu vi o trabalho dele e realmente adoro...Confesso, que mesmo não me achando uma miss, sei da capacidade dele de transformar e registrar através das lentes, aquilo que muitos não conseguem ver, e com esta certeza e confiança no trabalho dele,  é que lhes digo que, eu já tenho em meus planos futuros, fazer um ensaio assinado por ele, pois quero ter esta chance de me ver também, sob esta "óptica diferenciada" que é singular e evidente nos trabalhos que ele realiza, e realmente, experimentar e me deixar ser transformada pelas mãos deste artista.
                "O cara", como ele mesmo se diz, por ser meio "rock and roll",  faz tudo, cabelo, maquiagem, produção, cenografia e tudo mais que precisar (entenderam o porque do "garoto bombril" agora?), e trabalha com muita seriedade e respeito (já disse que ele é um gentleman, né?), por isso fiquem tranquilas, porque quem for fotografada por ele vai ter, além de um material de qualidade, lindo, e que vale a pena ter e ver o resto da vida, terá também, a certeza de um trabalho feito com qualidade e muita responsabilidade.
                 Bom, fica dada aqui a minha dica, e quem quiser conferir as fotos dele, podem vê-las abaixo deste post,  e se quiserem ter um book e a produção assinadas por ele (tomara que sim, pois não vão se arrepender, eu garanto!), o telefone de contato do moço é 51 8586-2188. Aproveitem e corram pra fazer um também e até o próximo post, bjkas!





COQUETEL, BIENAL E POLÊMICA!

             Olá pessoas! Eu estava com saudades de vocês já, mas eu tive que dar um break por uns dias, porque estava as voltas com um trabalho da facul e mil e outras coisas...Bem hoje tenho diversos assuntos pra postar, o primeiro, claro, é a 8ª Bienal do Mercosul, que está acontecendo já, aqui na city, ainda não consegui dar um pulo por lá pra dar uma conferida, mas já tenho meu roteiro na mão e esta semana, se Deus quiser, e o tempo ajudar, eu consigo dar uma conferida...
              O segundo assunto, é a respeito do coquetel da Revista Eléve, que eu estive presente, no Cord, dia 15/09, e que estava excelente, cheio de gente bonita, chiquetésimas e que foi mega bem organizado pela anfitriã,  Cristine Carniel (beijos querida Cris, e parabéns pelo sucesso!), e que, infelizmente para contrariar a expectativa de todos, não pode contar com a presença da homenageada desta edição, a super-sensacional-fantástica-inteligentíssima e super-descolada escritora e jornalista,  Martha Medeiros (fiquei chateada porque já contava com ela pra minha galeria de famosos, e sendo ela minha ídola, eu ia mandar emoldurar a fotinho, kkkk! Mas não rolou... :( ) mas que apesar disso, lá pelo meio do evento, recebeu a presença do ator Ricardo Machi , que veio prestigiar o evento e causou aquele alvoroço, é claro, na mulherada. Bem, admito, que eu, obviamente, não perdi a oportunidade e consegui o que somente algumas conseguiram, tirei fotinho com o moço (olha ai!) até porque, eu também sou filha de Deus e vamos combinar que o cara é lindão, né? Na outra foto, estão Alex Amaral, a Cristine (nossa anfitriã) e eu, todos lindos...




                     Bem o terceiro assunto,é sobre  meu post anterior em que fiz uma poesia "Na geladeira" e que rolou certa polêmica...gente, vocês já ouviram falar de licença poética? Pois é, teve gente ofendida, chateada e aborrecida com o que escrevi, mas galera pelo amor de Deus, foi só uma poesia, assim como já fiz várias e sempre tem algo de lúdico, não quer dizer que seja verdade, ok? Eu junto vários fatos, relatos e conversas que escuto da vizinha, da mãe, da tia, da guria da padaria, enfim e ai, junto, bato no liquidificador e dá nisso, uma poesia, então, por favor, não confundam as coisas, nem tudo que escrevo diz respeito a mim ou a minha vida e gostaria que todos interpretassem isso de maneira correta, ok? 

                    Então pessoas, vou me despedindo por aqui e deixo um abraço lá pro pessoal da Revista Eléve, ( a queridíssima e super-competente mentora e gestora responsável pelo sucesso da revista, e que estava linda de vermelho, viu? Beijos querida!) Cristine Carniel, a Lisiane de Assis (jornalista que teve a honra de entrevistar a Martha e me contou tudinho sobre a pessoa dela e que é super querida, beijão!) , os  elegantérrimos e sempre descolados,  Fernando Aguzzoli ( simpatiquíssimo, lindo e querido, abração!) e a Milene Bordini (querida e super descolada, beijo!) com quem eu tive o prazer de ter um contato mais direto durante um editorial anterior da Revista e que eu amei conhecê-los, entre mais um milhão de seres de muita luz e purpurina que são responsáveis pelo sucesso desta revista, beijos pra todos! E pra aqueles que curtem meu blog e tem a santa paciência de lerem meus posts, também...beijos, fui!